Luís Cidade brilhou em Fronteira
4 Horas TT SSV Vila de Fronteira
Vila de Fronteira 24 a 26 de novembro de 2022
Piloto do Can-Am Off Road Portugal esteve imparável nos SSV
Luís Cidade esteve imparável na competição destinada aos SSV que fazia parte do programa alargado das 24 Horas TT Vila de Fronteira e apenas um acidente fortuito, do qual o piloto não teve a menor responsabilidade, o impediu de eventualmente ganhar uma corrida onde já triunfara em 2019. O piloto do Can-Am Off Road Portugal começou por ser o mais rápido nos treinos cronometrados e que lhe permitiu arrancar para as 4 horas de corrida da “pole position”. Com um arranque fulminante tinha já conseguido no final da primeira volta uma folgada vantagem para os seus mais diretos adversários quando um SSV capotado no meio da pista lhe retirou as hipóteses de terminar a competição.
“Comecei muito bem. O arranque correu bem e na primeira volta ganhei logo 30 segundos ao segundo classificado e estava com um bom andamento. A partir daí não forcei mais e limitei-me a tentar manter essa distância. A meio da quinta volta estava um carro capotado na pista. Com o sol estava a bater de frente e sem nenhuma sinalização prévia só me dei conta do carro quando estava mesmo em cima dele. Tentei-me desviar, mas acabei por bater nele e nas pedras que ladeavam a pista. Acabei por desistir o que me deixou um pouco triste porque, de facto, estava a fazer uma boa prestação e tinha grandes possibilidades de ganhar a corrida” referiu o piloto nortenho.
Com o início do fim-de-semana estragado Luís Cidade poderia ainda aspirar a uma boa prestação no evento organizado pelo Automóvel Clube de Portugal já que iria fazer a sua estreia nas 24 Horas TT Vila de Fronteira ao lado de pilotos consagrados como João Ramos, Alexandre Ré e Paulo Marques. Mas também aí tudo correu pelo pior: “estávamos muito entusiasmados com esta participação nas 24H TT Vila de Fronteira, mas infelizmente já perto do final do turno do Paulo Marques um acidente acabou por ditar a nossa desistência prematura. São situações normais nas corridas, mas o pior foi que a equipa MMP a quem foi alugado o SSV não tinha peças de substituição e uma reparação que poderia demorar uma hora acabou por demorar mais de cinco e mesmo assim o carro ficou sem condições para continuarmos a rolar. Fico com um sabor amargo de ter feito uma estreia em que acabei por não fazer uma única volta na corrida e apenas rolei para conhecer a máquina nos treinos” explica Luís Cidade.